MARIANNA MONTOVANI
#EupoeanPrincess
Acredito que todos conhece nossa princesinha, Marianna Montovani, lembrada por uns como Megan Connor. Essas semanas eu fiz uma mini entrevista com a filha da Connor e apresento pra vc hoje aqui.
Marianna, como foi sua viagem e a chegada na Europa?
R. Pfff.. A viajem foi terrível, foram 14horas de voo até o meu destino final. Mas quando pisei aqui, me apaixonei já sabia que tinha sido a melhor escolha que eu elegi.
como foi o processo de adaptação com a linguá?
R. foi bem difícil, quando eu cheguei aqui eu não falava nenhum outro idioma fora o português. Mas falando muito, estudando todos os dias, aprendi bem rápido em menos de 3 meses aprendi o espanhol fluente e hoje falo inglês francês é um pouco de italiano também.
Os costumes dos brasileiros e dos europeus são muito diferente?
R. Muito diferentes ! Ahah
Agora que vc já está a um bom tempo na Europa, nos fale o que a Europa tem de bom ?
R. educação e saúde grátis !
Como é a noite europeia, as melhores baladas estão onde?
R. As baladas são ótimas aqui, principalmente no verão, Ibiza e mikonos, é incrível e sempre vemos famosos por aí.
Viajens, o velho mundo tem muitos atrativos e é muito perto tudo, quais as viajens q vale apena se fazer nas terras europeias?
R. Bom primeiro eu diria conhecer a noite parisiense, ainda mais se você tiver um plano casal. Eh incrível, claro que também vou fazer propaganda da onde eu moro, Barcelona, eh lindo aqui, temos praia e não faz muito frio, e os espanhóis que são uns gatinhos!
LGBT tem as mesmas dificuldades que no Brasil?
R. de jeito nenhum, aqui realmente preconceito não existe, temos os mesmos direito que qualquer um. Por isso decidi viver aqui!
Você pretende viver ai pra sempre?
R. Sim, claro! Ah ah
A Evillyn está tbm nas terras do velho continente, como foi recebe-la?
R. Pois estivemos juntas como um ou dois meses ali na belgica e passamos muito bem junta, Evelyn eh super divertida!
O que te faz sentir saudades do Brasil?
R. Primeiro a minha família, sem dúvida, e também a comida ! rs
Se voc for dar uma dica de lugar pra conhecer pra todos os membros da familia ql seria?
R.Grecia, pra mim esse lugar é como o paraíso na terra!
R. Pfff.. A viajem foi terrível, foram 14horas de voo até o meu destino final. Mas quando pisei aqui, me apaixonei já sabia que tinha sido a melhor escolha que eu elegi.
como foi o processo de adaptação com a linguá?
R. foi bem difícil, quando eu cheguei aqui eu não falava nenhum outro idioma fora o português. Mas falando muito, estudando todos os dias, aprendi bem rápido em menos de 3 meses aprendi o espanhol fluente e hoje falo inglês francês é um pouco de italiano também.
Os costumes dos brasileiros e dos europeus são muito diferente?
R. Muito diferentes ! Ahah
Agora que vc já está a um bom tempo na Europa, nos fale o que a Europa tem de bom ?
R. educação e saúde grátis !
Como é a noite europeia, as melhores baladas estão onde?
R. As baladas são ótimas aqui, principalmente no verão, Ibiza e mikonos, é incrível e sempre vemos famosos por aí.
Viajens, o velho mundo tem muitos atrativos e é muito perto tudo, quais as viajens q vale apena se fazer nas terras europeias?
R. Bom primeiro eu diria conhecer a noite parisiense, ainda mais se você tiver um plano casal. Eh incrível, claro que também vou fazer propaganda da onde eu moro, Barcelona, eh lindo aqui, temos praia e não faz muito frio, e os espanhóis que são uns gatinhos!
LGBT tem as mesmas dificuldades que no Brasil?
R. de jeito nenhum, aqui realmente preconceito não existe, temos os mesmos direito que qualquer um. Por isso decidi viver aqui!
Você pretende viver ai pra sempre?
R. Sim, claro! Ah ah
A Evillyn está tbm nas terras do velho continente, como foi recebe-la?
R. Pois estivemos juntas como um ou dois meses ali na belgica e passamos muito bem junta, Evelyn eh super divertida!
O que te faz sentir saudades do Brasil?
R. Primeiro a minha família, sem dúvida, e também a comida ! rs
Se voc for dar uma dica de lugar pra conhecer pra todos os membros da familia ql seria?
R.Grecia, pra mim esse lugar é como o paraíso na terra!
Algumas coisas que vale apena ficar por dentro.
Os Solteiros Mais Desejados
- ERIK LIMA - 1892 Erik volta a liderar a lista dos solteiros mais desejados, ele que tbm lidera a lista dos melhores partidos da familia.
- CAIKY D' MATTHAH II - 1670
- ROGER WINTOUR - 1520
- NAYGON LEWINSK - 1518
- JOHN D' MATTHAH - 1510
- MAUH BISPO - 1490
- JEEH EVANS - 1489
- JONATHAN EVANS - 1487
- JEEH SMITS (ANDRÉ) - 1486
- VICTOR SPRINGGER - 1480
Aqui as noticias do CGF e CF
a Alta e a Baixa da semana na familia.
John - O gatinho recém chegado a Família ja tem ocupado as listas do Cris e tbm feito sucesso entre os membros, com sua beleza que encanta.
Em Baixa
Matheus - Apos liderar o LB esse ano o gatinho ja admite abandonar a vida politica na d' Matthah, segundo ele falta pessoas que defendem os valores liberais - Toma se nota que os que estiveram a frente do LB são todos exCO que ficaram descontentes com os rumos do CO, e fizeram mudanças nas propostas dos ideais liberais .
Aki algumas coisas q acontece durante a semana na família.
O que Rolou?
Roge Lacroix - O ex titular da Comunicação da Família, anunciou que deverá descansar, porem o gatinho ainda tem mandato como representante da lacroix no CGF até Fevereiro. O gatinho tbm falou que esta namorando, um menim de Piracicaba mesmo.
Roge Lacroix - O ex titular da Comunicação da Família, anunciou que deverá descansar, porem o gatinho ainda tem mandato como representante da lacroix no CGF até Fevereiro. O gatinho tbm falou que esta namorando, um menim de Piracicaba mesmo.
Andy d' Matthah - Andy essa semana trabalhou junto a seu namorado no Rio de Janeiro na campanha do #Freixo50, o gatinho que sempre se envolve nas causas de esquerda disse será um retrocesso o rio deixar nas mãos do crivella..
FuhMiguel - Fuh Miguel esta organizando o #roledmatthahnapraia de novembro, o gatinho que anda curtindo muito seus fins de semana, deverá nos apresentar novidades nos próximos dias.
Jeeh Evans - O gatinho é um dos que mais tem curtido a vida, se o Naygon não se cuidar deverá perder o trono. Jeeh tem conhecido gatinho e gatinhos o eterno solteirinho da d' Matthah ou como dizia o Deeh o Sapekinha, não se amarra a ninguem mais vive arrasando os corações dos meninos.
John - O gatinho da família, é ums dos membros novos mais populares, sucesso no grupo do whats e no instagran onde tem postado varias fotinhas, suas pernas é comentada. O gatinho que esteve na praia esses dias poderá colar tbm com os membros da família no role.
DeehMalbec - A nova toda poderosa da d' Matthah, a bee que manda na porra toda, esta conhecendo um gatinho, vimos em seu perfil umas fotozinhas dos pombinhos, se´ra se vem uma novidade por ai?
Jeeh Evans - O gatinho é um dos que mais tem curtido a vida, se o Naygon não se cuidar deverá perder o trono. Jeeh tem conhecido gatinho e gatinhos o eterno solteirinho da d' Matthah ou como dizia o Deeh o Sapekinha, não se amarra a ninguem mais vive arrasando os corações dos meninos.
John - O gatinho da família, é ums dos membros novos mais populares, sucesso no grupo do whats e no instagran onde tem postado varias fotinhas, suas pernas é comentada. O gatinho que esteve na praia esses dias poderá colar tbm com os membros da família no role.
DeehMalbec - A nova toda poderosa da d' Matthah, a bee que manda na porra toda, esta conhecendo um gatinho, vimos em seu perfil umas fotozinhas dos pombinhos, se´ra se vem uma novidade por ai?
O que vai rolar?
d' Matthah na Praia - O passeio esta previamente agendado para o 3º Fim de Semana de Novembro. O que será q vai rolar??
Entre os convidados estão;
Fuh Miguel - Prince de Reyne - Jeeh Evans - Jonathan Evans - Erik d' Matthah - John - Gregui - Vinicius - Naygon - Siddy Lopes - Marcelo entre outros...
Entre os convidados estão;
Fuh Miguel - Prince de Reyne - Jeeh Evans - Jonathan Evans - Erik d' Matthah - John - Gregui - Vinicius - Naygon - Siddy Lopes - Marcelo entre outros...
Aki algumas noticias q acontece No mundo LGBT'.
by GOP
Mudança cultural faz Escócia eleger o 'Parlamento mais gay do mundo'
Os políticos que vivem fora do armário, que emergiram desde então, são grandes ativistas na luta pelos direitos LGBT.
Um popular tabloide chamou Patrick Harvie, o líder do Partido Verde Escocês, de "ameaça verde à família" quando ele concorreu ao Parlamento em 2003. Não por causa de sua política, mas por ele ser bissexual. Quando Ruth Davidson se tornou a primeira líder abertamente LGBT do Partido Conservador Escocês em 2011, ela foi rotulada de "a lésbica do kickboxing".
Mas quando Kezia Dugdale, líder do Partido Trabalhista Escocês, se assumiu em abril, isso já nem era mais considerado notícia.
No espaço de uma geração, a Escócia deixou de lado boa parte de seu tradicional conservadorismo social e abraçou com entusiasmo a diversidade na sexualidade, um processo conduzido e reforçado por uma notável transformação em sua cultura política.
A homossexualidade era ilegal na Escócia até 1980 --na Inglaterra ela foi descriminalizada em 1967-- e mesmo até recentemente, no ano de 2000, outdoors financiados por um milionário cristão em campanha para defender uma proibição contra menções à homossexualidade nas escolas faziam um apelo aos escoceses: "Protejam Nossas Crianças".
Hoje, além dos líderes de três dos cinco maiores partidos políticos da Escócia, quatro ministros do governo escocês são abertamente gays, assim como o secretário de Estado para a Escócia no governo conservador britânico. O único representante eleito do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) na Escócia, de extrema-direita, também é gay.
Dos 129 membros do Parlamento Escocês, uma assembleia legislativa com ampla autonomia de Londres, 10 deles, ou quase 8%, se identificam como gays, lésbicas ou bissexuais, que até onde se sabe é a mais alta proporção conhecida para uma legislatura nacional em todo o mundo.
"A Escócia tem o Parlamento mais gay do mundo", disse Andrew Reynolds, professor na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, que acompanha a representação política daqueles que se identificam publicamente como lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, ou LGBT, em todo o mundo. Em comparação, o Congresso americano, que representa uma população 60 vezes maior que a da Escócia, possui seis deputados eleitos e um senador que são abertamente gays, lésbicas ou bissexuais.
A transformação da Escócia é emblemática da mudança em muitos países ocidentais. Na quinta-feira, o governo britânico anunciou que perdoaria postumamente milhares de homens que no passado foram condenados por manter ou procurar relações com pessoas do mesmo sexo. (A Criminal Law Amendment Act de 1885, que tornou a homossexualidade ilegal, não mencionava mulheres --dizem que para evitar dar ideias a elas.)
Mas a mudança na Escócia também refletia tendências mais locais. O Parlamento da Escócia é jovem. Estabelecido em 1999 como parte de um acordo para ter mais poder delegado de Londres, ele deu uma plataforma a uma nova geração que cresceu com maior tolerância a respeito da sexualidade, tornou políticos mais acessíveis a grupos de interesse como ativistas LGBT por estar em Edimburgo, e injetou nova energia e orgulho na política escocesa. Em troca, os políticos que vivem fora do armário, que emergiram desde então, são grandes ativistas na luta pelos direitos LGBT.
"É uma grande mudança cultural", disse Dugdale, que ficou noiva de sua namorada este verão. "Quando você diz que é gay, as pessoas dão de ombros. É quase como se dissessem 'E daí?'"
A Escócia por muito tempo votou ideologicamente à esquerda da Inglaterra. Ela era um bastião do Partido Trabalhista antes de os eleitores escoceses mudarem para o Partido Nacional Escocês, ainda mais de esquerda, que hoje é a força política dominante. Mas uma mistura de calvinismo e de catolicismo significava que, sobre questões como aborto, divórcio e homossexualidade, a Escócia permaneceu mais conservadora que a Inglaterra durante décadas. Os nacionalistas escoceses já chegaram a ser conhecidos como os "Tartan Tories."
Agora eles são o terceiro maior partido no Parlamento Britânico em Londres, e oito de seus 56 membros do Parlamento são abertamente lésbicas, gays ou bissexuais, uma proporção mais elevada que nos outros grandes partidos.
"Tenho muito orgulho de ser o líder da bancada parlamentar mais gay do mundo", declarou este mês Angus Robertson, o vice-líder (hétero) do Partido Nacional Escocês.
Davidson, dos Conservadores Escoceses, uma presbiteriana frequentadora de igreja que foi treinada para o Exército Reservista Britânico e já chegou a se descrever alegremente como uma "lésbica de cara quadrada e sapatos sem salto", cortou seu cabelo ainda mais curto do que quando concorreu pela primeira vez. "Eu queria ter certeza de que as pessoas soubessem em quem estavam votando", ela disse.
Desde então, cinco outros políticos do Partido Conservador Escocês se assumiram, sua companheira apareceu junto com ela em anúncios de campanha, e seu partido ultrapassou o Partido Trabalhista como principal partido de oposição na Escócia pela primeira vez. A igreja que ela frequenta mantém uma bandeira do arco-íris em seu altar.
"Nós avançamos muito em um breve espaço de tempo", ela disse.
Ainda há mais coisas a serem feitas, diz Davidson e outros. As perseguições nas escolas continuam sendo um problema, especialmente para adolescentes trans. Crimes de ódio contra a comunidade LGBT aumentaram 20% no último ano, de acordo com a Stonewall Scotland, um grupo de ativismo LGBT, embora isso também reflita o fato de que as pessoas passaram a denunciar mais.
Mas as mudanças na política, nas políticas e na cultura foram impressionantes.
Uma das primeiras coisas que os legisladores fizeram após a criação do Parlamento Escocês em 1999 foi revogar a legislação que impedia as escolas de "promover a homossexualidade", uma lei que havia de fato abafado qualquer discussão sobre questões LGBT nas escolas. Foi uma briga feia, com frases homofóbicas nas capas de jornais e outdoors com parte da imprensa alinhada à Igreja Católica Romana e Brian Souter, um rico empresário escocês, para resistir à revogação. Mas no final, eles perderam.
"Foi o último suspiro da Escócia conservadora", disse David Torrance, um escritor e jornalista que também é um respeitado comentarista político, também gay.
Desde então, a Escócia legalizou uniões civis, adoção por pessoas LGBT e, em 2014, casamentos de mesmo sexo (conhecido na Escócia como "casamento igualitário" porque ele permite cerimônias totalmente neutras em termos de gênero). A lei escocesa para crimes de ódio, que inclui explicitamente o preconceito contra pessoas transexuais e intersexuais, é considerada uma das mais robustas do mundo. E agora o governo está considerando mudar sua lei de reconhecimento de gênero para incluir aqueles com uma identidade "não-binária", que não seja nem masculina, nem feminina.
"É incrível: começamos uma conversa sobre uma sociedade sem gêneros", disse Bob Orr, 66, que em 1982 abriu a primeira livraria LGBT de Edimburgo, a Lavander Menace.
Essa livraria fechou anos atrás, assim como vários bares LGBT. As pessoas LGBT estão frequentando cada vez mais lugares convencionais, disse Orr, e vários cantores em seu "coral LGBT" são héteros.
"As fronteiras estão caindo", ele disse. "E essa sempre foi a intenção, que a sexualidade deixasse de importar."
Um popular tabloide chamou Patrick Harvie, o líder do Partido Verde Escocês, de "ameaça verde à família" quando ele concorreu ao Parlamento em 2003. Não por causa de sua política, mas por ele ser bissexual. Quando Ruth Davidson se tornou a primeira líder abertamente LGBT do Partido Conservador Escocês em 2011, ela foi rotulada de "a lésbica do kickboxing".
Mas quando Kezia Dugdale, líder do Partido Trabalhista Escocês, se assumiu em abril, isso já nem era mais considerado notícia.
No espaço de uma geração, a Escócia deixou de lado boa parte de seu tradicional conservadorismo social e abraçou com entusiasmo a diversidade na sexualidade, um processo conduzido e reforçado por uma notável transformação em sua cultura política.
A homossexualidade era ilegal na Escócia até 1980 --na Inglaterra ela foi descriminalizada em 1967-- e mesmo até recentemente, no ano de 2000, outdoors financiados por um milionário cristão em campanha para defender uma proibição contra menções à homossexualidade nas escolas faziam um apelo aos escoceses: "Protejam Nossas Crianças".
Hoje, além dos líderes de três dos cinco maiores partidos políticos da Escócia, quatro ministros do governo escocês são abertamente gays, assim como o secretário de Estado para a Escócia no governo conservador britânico. O único representante eleito do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) na Escócia, de extrema-direita, também é gay.
Dos 129 membros do Parlamento Escocês, uma assembleia legislativa com ampla autonomia de Londres, 10 deles, ou quase 8%, se identificam como gays, lésbicas ou bissexuais, que até onde se sabe é a mais alta proporção conhecida para uma legislatura nacional em todo o mundo.
"A Escócia tem o Parlamento mais gay do mundo", disse Andrew Reynolds, professor na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, que acompanha a representação política daqueles que se identificam publicamente como lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, ou LGBT, em todo o mundo. Em comparação, o Congresso americano, que representa uma população 60 vezes maior que a da Escócia, possui seis deputados eleitos e um senador que são abertamente gays, lésbicas ou bissexuais.
A transformação da Escócia é emblemática da mudança em muitos países ocidentais. Na quinta-feira, o governo britânico anunciou que perdoaria postumamente milhares de homens que no passado foram condenados por manter ou procurar relações com pessoas do mesmo sexo. (A Criminal Law Amendment Act de 1885, que tornou a homossexualidade ilegal, não mencionava mulheres --dizem que para evitar dar ideias a elas.)
Mas a mudança na Escócia também refletia tendências mais locais. O Parlamento da Escócia é jovem. Estabelecido em 1999 como parte de um acordo para ter mais poder delegado de Londres, ele deu uma plataforma a uma nova geração que cresceu com maior tolerância a respeito da sexualidade, tornou políticos mais acessíveis a grupos de interesse como ativistas LGBT por estar em Edimburgo, e injetou nova energia e orgulho na política escocesa. Em troca, os políticos que vivem fora do armário, que emergiram desde então, são grandes ativistas na luta pelos direitos LGBT.
"É uma grande mudança cultural", disse Dugdale, que ficou noiva de sua namorada este verão. "Quando você diz que é gay, as pessoas dão de ombros. É quase como se dissessem 'E daí?'"
A Escócia por muito tempo votou ideologicamente à esquerda da Inglaterra. Ela era um bastião do Partido Trabalhista antes de os eleitores escoceses mudarem para o Partido Nacional Escocês, ainda mais de esquerda, que hoje é a força política dominante. Mas uma mistura de calvinismo e de catolicismo significava que, sobre questões como aborto, divórcio e homossexualidade, a Escócia permaneceu mais conservadora que a Inglaterra durante décadas. Os nacionalistas escoceses já chegaram a ser conhecidos como os "Tartan Tories."
Agora eles são o terceiro maior partido no Parlamento Britânico em Londres, e oito de seus 56 membros do Parlamento são abertamente lésbicas, gays ou bissexuais, uma proporção mais elevada que nos outros grandes partidos.
"Tenho muito orgulho de ser o líder da bancada parlamentar mais gay do mundo", declarou este mês Angus Robertson, o vice-líder (hétero) do Partido Nacional Escocês.
Davidson, dos Conservadores Escoceses, uma presbiteriana frequentadora de igreja que foi treinada para o Exército Reservista Britânico e já chegou a se descrever alegremente como uma "lésbica de cara quadrada e sapatos sem salto", cortou seu cabelo ainda mais curto do que quando concorreu pela primeira vez. "Eu queria ter certeza de que as pessoas soubessem em quem estavam votando", ela disse.
Desde então, cinco outros políticos do Partido Conservador Escocês se assumiram, sua companheira apareceu junto com ela em anúncios de campanha, e seu partido ultrapassou o Partido Trabalhista como principal partido de oposição na Escócia pela primeira vez. A igreja que ela frequenta mantém uma bandeira do arco-íris em seu altar.
"Nós avançamos muito em um breve espaço de tempo", ela disse.
Ainda há mais coisas a serem feitas, diz Davidson e outros. As perseguições nas escolas continuam sendo um problema, especialmente para adolescentes trans. Crimes de ódio contra a comunidade LGBT aumentaram 20% no último ano, de acordo com a Stonewall Scotland, um grupo de ativismo LGBT, embora isso também reflita o fato de que as pessoas passaram a denunciar mais.
Mas as mudanças na política, nas políticas e na cultura foram impressionantes.
Uma das primeiras coisas que os legisladores fizeram após a criação do Parlamento Escocês em 1999 foi revogar a legislação que impedia as escolas de "promover a homossexualidade", uma lei que havia de fato abafado qualquer discussão sobre questões LGBT nas escolas. Foi uma briga feia, com frases homofóbicas nas capas de jornais e outdoors com parte da imprensa alinhada à Igreja Católica Romana e Brian Souter, um rico empresário escocês, para resistir à revogação. Mas no final, eles perderam.
"Foi o último suspiro da Escócia conservadora", disse David Torrance, um escritor e jornalista que também é um respeitado comentarista político, também gay.
Desde então, a Escócia legalizou uniões civis, adoção por pessoas LGBT e, em 2014, casamentos de mesmo sexo (conhecido na Escócia como "casamento igualitário" porque ele permite cerimônias totalmente neutras em termos de gênero). A lei escocesa para crimes de ódio, que inclui explicitamente o preconceito contra pessoas transexuais e intersexuais, é considerada uma das mais robustas do mundo. E agora o governo está considerando mudar sua lei de reconhecimento de gênero para incluir aqueles com uma identidade "não-binária", que não seja nem masculina, nem feminina.
"É incrível: começamos uma conversa sobre uma sociedade sem gêneros", disse Bob Orr, 66, que em 1982 abriu a primeira livraria LGBT de Edimburgo, a Lavander Menace.
Essa livraria fechou anos atrás, assim como vários bares LGBT. As pessoas LGBT estão frequentando cada vez mais lugares convencionais, disse Orr, e vários cantores em seu "coral LGBT" são héteros.
"As fronteiras estão caindo", ele disse. "E essa sempre foi a intenção, que a sexualidade deixasse de importar."
Nenhum comentário:
Postar um comentário